19 de fevereiro de 2011

Capítulo Quatorze - Surpreendente

            Eu saltei para trás, ignorando a dor na minha cabeça. Ele era um vampiro! Meus instintos gritavam: Perigo!!!
            - Ei, tudo bem. Não vou te machucar.
            - Você é um vampiro. Não é confiável. – eu rebati pegando meu punhal, que estava preso na minha calça.
            Ele rosnou, mostrando as presas quando viu minha arma.
            - Caçadora. Eu devia saber. – ele sibilou.
            Eu me joguei em cima dele, fazendo com que ele caísse no chão. Uma coisa sobre vampiros: eles não são tão mais rápidos assim. Se você se concentrar e tiver treinamento adequado, claro, você pode ser capaz de se mover tão rápido quanto.
            Eu estava em cima dele, prendendo suas pernas e braços com as minhas pernas. Ele podia se soltar a qualquer momento, ele era mil vezes mais forte que eu, mas eu tinha um punhal banhado com o Líquido apontado para o seu coração.
            Mas quando olhei naqueles olhos negros, eu vi algo que nunca tinha visto antes em uma aberração. Liguei os meus poderes e ficou ainda mais nítido. Então eu me levantei e guardei o punhal. Não podia matá-lo, não quando visto o que vi em seus olhos e senti.
            - Você não ia me matar? – ele perguntou.
            Eu ó balancei a cabeça, chocada demais para falar. Ele me fitou com aqueles olhos negros e vi outra vez. Ele era diferente. Olhando em seus olhos, quase dava para pensar que ele tinha alma.

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