- Então, Belle. Eu ainda não entendi o porquê.
Eu estava sentada em frente a minha casa, ao lado do vampiro – Henri.
- Você parece tão humano. Quase parece que você tem alma. Não podia fazer isso. – eu respondi dando de ombros.
- Ah. Mas como viu isso?
Eu nunca tinha falado sobre os meus poderes com ninguém, mas eu senti que ele entenderia. E eu podia confiar nele, mesmo com esse lance de ser um vampiro e tal. Sei lá, o mundo não parecia mais o mesmo depois da morte da minha mãe. Era como se tudo estivesse de cabeça para baixo. Mas não parecia ser errado, ao contrário, parecia que agora era o certo.
- Eu tenho esses... poderes. – eu comecei. Então contei tudo aquilo que eu nunca falei em voz alta.
Henri escutou sem fazer qualquer comentário. Às vezes, seus olhos expressavam surpresa e compreensão, mas sumia logo depois. Ele ficou calado durante algum tempo, depois que eu terminei de falar.
- Nunca pensei que encontraria alguém igual. E aqui está você.
- O quê?
Ele respirou fundo.
- Eu também tenho esses poderes, B. Ganhamos de algo que algo que chamam de Eclipse da Alma. – ele disse com a voz calma.
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