Ok, tudo estava muito estranho. Minha mãe estava morta; o meu irmão virou um lobisomem; e o meu melhor amigo era um fantasma. Eu não podia acreditar no o que estava acontecendo, mesmo estando ali na minha frente.
Jamie não parecia se importar em ser um fantasma, ao contrário, achava muito legal. Eu tentei convencê-lo a ir para a luz, para o outro lado ou o que quer fosse, mas ele disse que não sabia o que o estava prendendo aqui e só ia depois que resolvesse. O que me deixava de babá de fantasma.
Eu respirei fundo e tentei dormir. Erick estava no seu quarto, reclamando dos pelos que estavam nascendo. Jamie atravessa as paredes, se divertindo com isso. Eu? Ainda tentando dormir e acalmar a minha mente, que só pensava no que eu tinha que fazer.
Sabia que Erick e Jamie tinham que morrer – Jamie de vez – mas como eu poderia matá-los? Eu ia ter que aprender a conviver com eles assim, porque eu os amava, mesmo sendo treinada para destruí-los.
Lá pelas três da manhã, eu dormi. Mas não por muito tempo. Uma mão fria na minha boca me acordou. Eu gritei, mas saiu abafado, ninguém ouviu.
Então, ele me pegou no colo, meus braços e pernas acorrentados, e me tirou da casa. Quando sorriu, eu pude ver as presas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário